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Itajaí,06/06/2025

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Camuflados no ar, sensor termal e raio de 60 km: como novos drones da PMSC vão ajudar em ações de alta complexidade

Ideia é usar equipamentos em casos policiais, desastres naturais, crimes ambientais e resgate de pessoas. Os dois drones foram adaptados para atividade de segurança pública.

Joana Caldas
Camuflados no ar, sensor termal e raio de 60 km: como novos drones da PMSC vão ajudar em ações de alta complexidade Polícia Militar

Dois novos drones, adaptados para a atividade policial, estão disponíveis para a Polícia Militar de Santa Catarina. Com camuflagem, sensor termal e raio de 60 quilômetros, esses novos equipamentos vão ajudar a corporação em demandas de alta complexidade, segundo o comandante do Batalhão de Aviação da PM catarinense, tenente-coronel Felipe Sommer


Os drones foram entregues à Polícia Militar em 5 de maio. Eles são resultado de uma parceria da corporação com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

A PM catarinense já usava drones anteriormente, mas eles não tinham as melhorias encontradas no novo modelo, o Nauru 500C.


O comandante listou as características desses novos aparelhos que aumentam a capacidade operacional da PM:


sensor termal

raio de 60 km a partir do operador

consegue operar em condições adversas de meteorologia, como vento e chuva

capta imagens em alta resolução

autonomia de quatro horas de voo

cores que possibilitam camuflagem

Esse drone é operado de forma remota a partir de uma base de controle. O operador também pode ficar dentro de uma van ou manipular o equipamento a partir de uma maleta especial.


"Por exemplo, se eu precisar decolar o Nauru lá no meio da Serra do Rio do Rastro, eu tenho condição operacional de fazer isso, mesmo que essa van de comando e controle não consiga chegar até lá. Então, eu posso eventualmente conduzir o equipamento, o operador e a maleta a um local de difícil acesso e, a partir daquele local, decolar o Nauru e identificar, por exemplo, uma pessoa em fuga na mata ou perdida na mata", exemplificou o comandante.

🧑‍✈️Seis policiais estão habilitados junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar os novos drones. Para isso, eles precisaram passar por uma avaliação teórica e uma prática.


A ideia é usar os novos drones em casos de:


ocorrências policiais

desastres naturais

crimes ambientais

Até segunda-feira (2), os drones ainda não tinham sido usados, mas uma operação deve demandar a utilização do novo equipamento nos próximos dias, declarou o comandante. Como a ação é sigilosa, não foram divulgados detalhes.


"A Polícia Militar de Santa Catarina é a primeira instituição de segurança pública no Brasil a operar com esse equipamento", declarou o comandante.


Como os novos drones serão utilizados?

O comandante explicou que o drone tem a capacidade de pré-definir um quadrante e identificar pessoas, veículos e animais nessa área, em um raio de 60 quilômetros.


Com isso, o equipamento pode ser usado em situações como:


busca por pessoas desaparecidas após um desastre natural

resgate de pessoas perdidas em mata

encontrar suspeitos que tenham fugido

fazer a identificação de placas de veículos e pessoas durante uma ação criminosa

"Se eventualmente houver uma ocorrência de alta complexidade em determinada cidade, a gente consegue botar esse equipamento em atividade naquele local e pré-determinar qual o objetivo a ser traçado por ele naquela ocorrência em específico", elaborou o comandante.

Ele deu um exemplo de como o drone pode qualificar o trabalho de um resgate. "Para você identificar uma pessoa em área de mata hoje, com o helicóptero, você depende da identificação humana. Já com o Nauru, ele vai pré-determinar uma área onde o próprio Nauru vai identificar onde está esse mapa de calor".


Após o drone verificar a localização da pessoa, a PM pode mandar de forma precisa o helicóptero para fazer o resgate.


O uso desses novos equipamentos é decidido pelo Comando-Geral da Polícia Militar. O investimento foi de cerca de R$ 4,5 milhões para a compra dos drones e de uma van de controle. O dinheiro veio do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), presidido pelo MPSC.






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