Particularmente tenho nas Leis Universais um norteador para compreender e interpretar os sinais da vida! Quando sinto que estou perdendo o interesse por situações, fatos ou coisas que me trazem aquele brilho no olho, procuro o silêncio e busco refletir sobre o que está se passando comigo.

Costumo buscar entender o movimento da vida. 

A Lei do Ritmo é uma das leis herméticas que afirmam que tudo no universo é cíclico e que as oscilações se compensam; tudo tem um fluxo e refluxo, tem suas marés que sobe e desce, o ritmo é a compensação.

A lei assegura que os ciclos são formas de complementação em um movimento de expansão e contração, criação e destruição. Tudo se compensa naturalmente. A natureza e nós temos os nossos ciclos, nascemos, crescemos e morremos...e o movimento que sofremos nestes ciclos é para o nosso aprendizado, crescimento e evolução pessoal.

Por isso identificá-los e interpretá-los faz parte da sabedoria para aprender a enfrentá-los e os superar.

Fechar ciclos na vida é um processo de autoconhecimento que permite abandonar experiências que já cumpriram o seu propósito. O encerramento é uma condição que acontece com todas as pessoas. Afinal, essa é uma necessidade e uma oportunidade de começar projetos novos, sejam eles pessoais e ou profissionais, e alçar novos voos. 

Um momento de pausa para reorganizar-se!

Fechar ciclos pode trazer benefícios como romper prisões emocionais, sentir-se livre, mais sábio, evoluídos, porém, pode ter que lidar com dores, pois envolve aceitar rompimentos, perdas e expectativas que muitas vezes não se concretizam.

Para isso, é preciso reconhecer o seu fim! Estar aberto as mudanças, subtrair as lições e os erros, redefinir caminhos e comemorar as conquistas.

Como saber se um ciclo se fechou?

Estando atento aos sinais! No cotidiano, ao interagirmos com as situações que escolhemos viver, e a forma como lidamos com elas, nas suas consequências e resultados.

Se é em um relacionamento:  como está a comunicação entre vocês, a intimidade, o companheirismo, o respeito, os objetivos em comum....

Se é no pessoal: sente falta de desafios, desmotivação, apatia, medo de mudanças, não consegue se desfazer de lembranças passadas, falta de propósito...

Se é no profissional: a sensação de fazer todos os dias a mesma coisa e não sentir nenhum entusiasmo, quando você não tem mais interesse nos assuntos relacionados ao seu trabalho preferindo outros....

Enfim, reflita com calma sobre as experiências vivenciadas, procurando sentir no corpo as emoções e sentimentos, anotando o que vier a sua mente. 

Visualize o que está te desmotivando, o que já cumpriu o seu propósito e que está apta (o) para um novo ciclo, para algo novo, desafiador, que te trará novamente o brilho nos olhos.

No entanto, se o encerramento do ciclo envolver dor, se precisar de ajuda para lidar com o processo, considere procurar um profissional, que pode torná-lo mais leve!

Fechar ciclos faz parte da nossa natureza humana, e a abertura de outro sempre traz novas possibilidades e crescimento pessoal.

Por: Mirone de Campos

      Terapeuta Integrativo e Master Coach

                         @mirone. dc